D6 SANGUE VERMELHO
D6 SANGUE VERMELHO
Sangue vermelho Ferrari na privada,
Seria poético se não viesse com pontada.
Parado olho a imagem de uma tulipa,
Imagino como estará minha tripa.
O papel higiênico branco esta carmim.
O suor pelo corpo me traz um frio ruim.
Uma musica de Joe Cocker na mente,
Quero destruir da negatividade à semente.
Banho quente em dia de calor intenso.
Passo o sabonete e nem sei o que penso.
Sento no chão e sinto a solidão do sangue,
Sou filhote de garça afundando no mangue.
Joe Cocker na mente e a solidão no banheiro,
Invento uma letra a melodia embaixo do chuveiro.
Penso no sangue que eu perdi na latrina,
Brinco com a cadela que não sou mais menina.
André Zanarella 14-02-2012