ENCONTRO DE BAR
Hoje convidei ao bar
uma velha conhecida.
Cheguei mais cedo
e pedi seu drinque favorito.
Enquanto aguardava,
examinei ao redor:
à esquerda, um homem bonito
jantava animado com o Medo;
à direita, uma mulher falava,
sem parar, com a Dúvida.
Adiante, numa mesa menor,
vi a Gula e seu fausto jantar.
Vi, pelo bar, a Incerteza
atendendo clientes satisfeitos
e o chope de colarinho maduro
circulando em copos insensatos.
Blues emergia dissonante
no ruído da sala escura.
Nas paredes, estranhos retratos
falavam de um tempo inseguro.
A Raiva e o Amor, num breve instante,
encontraram-se sem preconceito.
Mas não foi sem Amargura
que me chegou a inesperada Tristeza.
Hoje convidei ao bar
uma velha conhecida.
Cheguei mais cedo
e pedi seu drinque favorito.
Enquanto aguardava,
examinei ao redor:
à esquerda, um homem bonito
jantava animado com o Medo;
à direita, uma mulher falava,
sem parar, com a Dúvida.
Adiante, numa mesa menor,
vi a Gula e seu fausto jantar.
Vi, pelo bar, a Incerteza
atendendo clientes satisfeitos
e o chope de colarinho maduro
circulando em copos insensatos.
Blues emergia dissonante
no ruído da sala escura.
Nas paredes, estranhos retratos
falavam de um tempo inseguro.
A Raiva e o Amor, num breve instante,
encontraram-se sem preconceito.
Mas não foi sem Amargura
que me chegou a inesperada Tristeza.