Da Pública Alegria
Abra a sua alma com um sorriso,
como se tivesse abrindo uma janela!...
porque sou o vento e (como vento) preciso
soprar seu riso ( que é a cortina dela).
Sai dos meus olhos, um sopro quente,
para derreter o gelo de sua solidão;
e formar um lago de ternura fluente...
onde flua, ternamente, o seu coração.
Que a paz ( nos seus olhos fechados),
seja uma porta aberta para a minha poesia!
Que as chaves do que te entristecia,
não abram mais seus tristes cadeados!
E que fiquem sempre escancarados,
os portões da sua pública alegria!
12-02-2013