Da Pública Alegria

Abra a sua alma com um sorriso,

como se tivesse abrindo uma janela!...

porque sou o vento e (como vento) preciso

soprar seu riso ( que é a cortina dela).

Sai dos meus olhos, um sopro quente,

para derreter o gelo de sua solidão;

e formar um lago de ternura fluente...

onde flua, ternamente, o seu coração.

Que a paz ( nos seus olhos fechados),

seja uma porta aberta para a minha poesia!

Que as chaves do que te entristecia,

não abram mais seus tristes cadeados!

E que fiquem sempre escancarados,

os portões da sua pública alegria!

12-02-2013

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 13/02/2013
Reeditado em 10/12/2015
Código do texto: T4137440
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