Ressurreição...
Quando se vivi na superficialidade
Desfrutando placidamente
Do conhecer aparente
Não se pode dizer ao certo
O que no submerso existe
No âmago, no profundo da gente.
Ao vislumbrar a essência
Desfaz-se a vulnerável aparência
Película de luz diáfana
Dá lugar ao sol de muitas galáxias
Mergulhar na psique
Desvendar o próprio ser...
E descobrir o que se senti
O que realmente é...
Perfeita comunhão
Da luz com a escuridão?
Não, de forma alguma
Apenas a posse da mais predominante
A luminescência das trevas existentes
Transparece o erro
Ver-se a deformidade
E na descoberta da ideia de existência
O artífice melhora o enfeite
Remondando os traços
E a obra de arte chamada “eu”
Torna-se escultura
Em homenagem a vida!
E no túmulo da ignorância
Faz-se escrever:
Aqui jaz um se r supérfluo
Que volta a origem
E metamorfoseado o orgânico
Nasceu ressurge árvore frondosa
Florida, garbosa.
Nova!