Eu quero mesmo é você!
Eu sei
que me olhas.
E sabes também
que te olho.
com loucura e tesão.
Teus olhares
incisos.
Causau-me a amor
loucura e compreensão.
Tímido...
Não sei ainda
como proceder.
Mais meus desejos
famintos só penam
em você.
Me imagino
sugando teus seios.
Como se eu fosse
um bebe faminto
chorão!
Talvez um bebe louco
sem transparecer.
Não importa
eu quero mesmo é você.
faminta, insana, como
uma doidivana,
a se misturar.
Nos lençóis de linho branco
da minha cama.
São loucuras entre
quatro paredes cegas.
Que devem acontecer.
Simplesmente o abajur,
com a sua luz difusa.
A nos contemplar!
Nilópolis, 12/02/2013