MEDITAÇÃO
Fernando Alberto Couto
Poesia, hoje te queria bem longe.
Queria ficar, de tudo, isolado,
enclausurado dentro de minh´alma,
solitário, como se fosse um monge
meditando sobre presente e passado,
pois sei que o futuro é um dilema.
Hoje não queria falar de paixão,
sentimentos deste mundo profano,
onde se alternam todos os valores.
Queria entender meu próprio coração,
com o qual, às vezes, me engano,
tal como me iludiram amores.
Amores que não me compreenderam,
pois só desejavam o seu, frágil, bem,
em venturosos e perdidos momentos
que, no tempo, para sempre ficaram,
arrastados pelos mais fortes ventos.
Ontem queria e precisava muito falar,
expor, a ti e a todos, os meus ais...
Agora, quem ainda quiser escutar,
talvez não poderá ouvi-los jamais.
SP – 12/02/13
Fernando Alberto Couto
Poesia, hoje te queria bem longe.
Queria ficar, de tudo, isolado,
enclausurado dentro de minh´alma,
solitário, como se fosse um monge
meditando sobre presente e passado,
pois sei que o futuro é um dilema.
Hoje não queria falar de paixão,
sentimentos deste mundo profano,
onde se alternam todos os valores.
Queria entender meu próprio coração,
com o qual, às vezes, me engano,
tal como me iludiram amores.
Amores que não me compreenderam,
pois só desejavam o seu, frágil, bem,
em venturosos e perdidos momentos
que, no tempo, para sempre ficaram,
arrastados pelos mais fortes ventos.
Ontem queria e precisava muito falar,
expor, a ti e a todos, os meus ais...
Agora, quem ainda quiser escutar,
talvez não poderá ouvi-los jamais.
SP – 12/02/13