desesperança

Das noites, os som já perdido

duas danças, uma nova, outra morta

uma noite nela, outra que me toca

e ela valsa e nos seus olhos

uma alegria amorfa

um riso cínico me aprofunda

e entre o ontem gasto e o hoje raro

verto outros passos, mas não

me esgoto num sentido;

se o que apresenta é uma puta

acho num passado ausente um

desvio estado que te faz santa

e a valsa vai e valsa encanta