É MINHA SINA
Aberta a janela dourada descobria
Na cortina azul da alma decorada... Tal magia.
Mantinha o brilho do céu majestoso.
Um espaço preparado no coração intenso.
A porta dava para o jardim favorito
Dentro de um sentimento infinito.
O caminho era transparente... Intencional
Abria para usufruir o azul do horizonte magistral.
Uma ou a outra abertura... Existia
Dava passagem... Fazia na alma mesura e assistia.
A sina corria na corrente de ar e brilho cósmico.
Via pela janela o crepúsculo artístico.
Dourada janela da vida Ilumina
Pela azul magia tal menina...
A emoção em rio a arte domina.
Escrever poesia é a minha sina.
Hortência Lopes