O buquê-de-noiva
voa no brincante da festa.
Dribla arestas
e um pequeno ramalhete se apressa.
A mão ágil da senhora o atravessa.
Feliz, o agarra.
Lépida,
conta hastes,
conta pétalas.
Em seu calendário conta
quantos dias lhe restam.
Sua mente sorri
e a seu corpo faz girar.
No brincante da festa,
a senhora não tem pressa.
Dribla no tempo as arestas
e em sua face desperta
a cumplicidade da mão
que no ramalhete,
as hastes aperta.