Meus Barquinhos de Papel


Há sombras errantes
no meu vácuo imenso de saudade,
onde varam suspiros constantes...

Há madrugadas sibilantes,
de ventos frios, sinistros pedaços
das minhas noites de solidões ululantes...

Mas, também, de muitas ilusões ao léu,
jorram líquidos sonhos, que são rios
onde navegam os meus barquinhos de papel...

Santiago Cabral
Enviado por Santiago Cabral em 10/02/2013
Código do texto: T4132917
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