romper

Se os meus olhos Tocassem sua coxa

Imberbe... os seus seios agudos e noturnos

adentrasse o universo de minhas vontades

Se uma mariposa deixasse

O infinito e pousasse na

Sua língua de brim

Se a floresta se adentrasse

No próprio medo

E seus bichos latissem sua dor

E se o verde se desgrudasse das

Folhas, o azul deixasse o céu, se

Sua boca deixasse seu gosto de

estrela e alcatrão...

Se todos aprendêssemos frevo no coliseu

e o mar, de repente, abrisse mão do seu

fundo mitológico e mostrasse suas visceras

vermelhas

Eu te diria que as grades romperam

e as água desceram

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 09/02/2013
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