INTERROGAÇÕES
Eu naõ sei o que acontece com meus versos
Quando deles eu preciso e não Vêm!
E vasculho todo o me interior,
Nada vejo. Nada encontro. Nada tem!
Por meus vales e montanhas grito aflita,
Só o eco do meu grito me socorre!
Certifico-me da minha pequenez
E uma angústia exasperada me envolve.
Sem meus versos eu não sei como existir,
Pois são eles a razão do tudo e o nada.
Serei sombra andarilha em meus caminhos.
Serei muda. Serei cega. Que serei?!