CANTEIROS DE CRISÂNTEMOS
Atrás da névoa e da pluma
Havia uma etérea bruma
Nos olhos da noite.
Silvos nos canteiros de crisântemos
Tremulavam ao vento
Era dos canaviais o sopro noturno dum lamento
O eco nas pedras e na ponte
Sobre a água doce
Como se ao céu fosse
A nesga cesura no plúmbeo horizonte
Mas era aquele eu que ali havia
Sob a sombra de mim, quedado,
Entre flores e nardos e cardos ao meu lado
Nos crisântemos canteiros de poesia.
_____
Atrás da névoa e da pluma
Havia uma etérea bruma
Nos olhos da noite.
Silvos nos canteiros de crisântemos
Tremulavam ao vento
Era dos canaviais o sopro noturno dum lamento
O eco nas pedras e na ponte
Sobre a água doce
Como se ao céu fosse
A nesga cesura no plúmbeo horizonte
Mas era aquele eu que ali havia
Sob a sombra de mim, quedado,
Entre flores e nardos e cardos ao meu lado
Nos crisântemos canteiros de poesia.
_____