CANTEIROS DE CRISÂNTEMOS

Atrás da névoa e da pluma
Havia uma etérea bruma
Nos olhos da noite.
Silvos nos canteiros de crisântemos
Tremulavam ao vento
Era dos canaviais o sopro noturno dum lamento
O eco nas pedras e na ponte
Sobre a água doce
Como se ao céu fosse
A nesga cesura no plúmbeo horizonte
Mas era aquele eu que ali havia
Sob a sombra de mim, quedado,
Entre flores e nardos e cardos ao meu lado
Nos crisântemos canteiros de poesia.
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LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 07/02/2013
Reeditado em 08/02/2013
Código do texto: T4128806
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