GAVETAS
Os poetas constroem pontes,
abrem gavetas, janelas, portas e portões,
com um simples toque de poesia
saída dos seus corações.
(Re)descobrem tesouros nos velhos sótãos,
ressuscitam velhas ilusões e risadas.
Trazem, doloridas, no semblante,
saudades no tempo perdidas.
Sonham amores e sonhos
nunca antes vividos e sonhados,
escrevem abraços e beijos
que nunca foram trocados.
Quando não conseguem dormir,
no silêncio se inspiram os poetas,
e seus versos a vida vai guardando,
em suas mágicas gavetas.
Ana Flor do Lácio
Os poetas constroem pontes,
abrem gavetas, janelas, portas e portões,
com um simples toque de poesia
saída dos seus corações.
(Re)descobrem tesouros nos velhos sótãos,
ressuscitam velhas ilusões e risadas.
Trazem, doloridas, no semblante,
saudades no tempo perdidas.
Sonham amores e sonhos
nunca antes vividos e sonhados,
escrevem abraços e beijos
que nunca foram trocados.
Quando não conseguem dormir,
no silêncio se inspiram os poetas,
e seus versos a vida vai guardando,
em suas mágicas gavetas.
Ana Flor do Lácio