criação do amor

Pela manhã todos íamos

A praça e com regadores

Molhávamos o poema

Que nascia...

Era um poema brilhante

Não feito de passado

Mas desse instante;

Com facas e enxadas

Punhal e revolver,

Mandávamos ao inferno

As sombras insólitas

E na amálgamas dos

Versos, só o presente

Delirante

E ai de quem não

Respeitasse e não

Se doasse ao castigo

De se criar amor

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 07/02/2013
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