criação do amor
Pela manhã todos íamos
A praça e com regadores
Molhávamos o poema
Que nascia...
Era um poema brilhante
Não feito de passado
Mas desse instante;
Com facas e enxadas
Punhal e revolver,
Mandávamos ao inferno
As sombras insólitas
E na amálgamas dos
Versos, só o presente
Delirante
E ai de quem não
Respeitasse e não
Se doasse ao castigo
De se criar amor