De onde saem os poemas

É de minha alma

que brotam os meus poemas,

como se ela chorasse

e fossem eles lágrimas

de contentamento.

Adoro chorá-los assim...

num gemido de mim,

vertendo das entranhas.

O que deles não tirarem

saibam que é onde ponho o berço

do poeta, o último lamento

para que dele não se arranque a pele

e, desnudo de tudo,

não possa mais sentir o mundo.