Hoje escutei novamente
Aquela velha canção
Fragmento inconstante do que sonhei
Em tempos que não me sabia jovem
Dias em que sabia o que não sei.
Aquela velha canção
Rediviva nas cordas da lembrança
Fez-me estacar, assustado
No centro do tempo estagnado
A murmurar lamentos de criança.
Não senti de novo a energia
Que dizem renascer na nostalgia
Dos tempos emoldurados em ouro...
Aquela velha canção, no entanto,
Canta insistente ao poeta apagado
Os passos que ainda resta dar.
Velha canção de sonhos
Síntese do sorriso da mulher que se foi
Paisagem deserta dos desencantos meus.
Fosse um bardo, cantaria
Os milagres abortados, incerto Deus,
Todo Poderoso dos céus imaginados
No desencanto do meu canto ateu.
Aquela velha canção
Fragmento inconstante do que sonhei
Em tempos que não me sabia jovem
Dias em que sabia o que não sei.
Aquela velha canção
Rediviva nas cordas da lembrança
Fez-me estacar, assustado
No centro do tempo estagnado
A murmurar lamentos de criança.
Não senti de novo a energia
Que dizem renascer na nostalgia
Dos tempos emoldurados em ouro...
Aquela velha canção, no entanto,
Canta insistente ao poeta apagado
Os passos que ainda resta dar.
Velha canção de sonhos
Síntese do sorriso da mulher que se foi
Paisagem deserta dos desencantos meus.
Fosse um bardo, cantaria
Os milagres abortados, incerto Deus,
Todo Poderoso dos céus imaginados
No desencanto do meu canto ateu.