Ferro na pedra

Enquanto o inverno sede ao frio...

O crime anda impune nas mesas dos juris.

Fazendo refém a justiça que dele come.

Impondo não a lei acima dos homens,

Mas a cultura do poder e do medo.

Enganado o Estado,

Enganando o povo,

Ferindo a Democracia

E curvando a alma dos justos com hipocrisia.

Mas se essa covardia,

Fruto da alma de seu tutor,

Não asseverar a mãe uma verdade,

Há que se chorar noite e dia.

Desejando morrer,

Para realmente se ter a liberdade.

Todos os dias morrem crianças nas periferias...

Não pela arma de guerra, mas pela ignorância da cidadania,

Comprometendo nocivamente o futuro.

Já não basta desmedir a ordem para satisfazer o prazer?

Favorecer a miséria bruta,

Afiançar a desigualdade absoluta,

Para que Nazifascistas,

Mais do que o amanhã possa crer,

Iludam-se como reis tolos, em pensar ser,

Pelo que possam ter.

Pois, ninguém que morreu,

Levou consigo além dos feitos