POEMETO DESILUDIDO

Alma ferida,
Resta cansada....
Exausta das tentativas e caminhada.

 

O silêncio oportuno,
A falta de respostas,
Perguntas e perguntas, vãs,
Esperas, ânsia de eco,
O vazio,
A falta de alicerces,
O dilúvio...
Toada triste das manhãs,
Àguas que não se estancam,
Como não se estancam os fios de sangue...

 

Não há anja, não há fada,
Cavaleiro nem príncipe!
O bem-querer envelheceu,
Tal faz-de-conta acabou.

 

Que se cumprisse o calendário maia
E dissolvesse em nada o que se pensou ser tudo!





imagem: Google

KATHLEEN LESSA
Enviado por KATHLEEN LESSA em 07/02/2013
Reeditado em 24/07/2013
Código do texto: T4127579
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