POEMETO DESILUDIDO
Alma ferida,
Resta cansada....
Exausta das tentativas e caminhada.
O silêncio oportuno,
A falta de respostas,
Perguntas e perguntas, vãs,
Esperas, ânsia de eco,
O vazio,
A falta de alicerces,
O dilúvio...
Toada triste das manhãs,
Àguas que não se estancam,
Como não se estancam os fios de sangue...
Não há anja, não há fada,
Cavaleiro nem príncipe!
O bem-querer envelheceu,
Tal faz-de-conta acabou.
Que se cumprisse o calendário maia
E dissolvesse em nada o que se pensou ser tudo!
imagem: Google