Pirlimpimpim
Ando por aí
inventando histórias
de qualquer tipo
a qualquer hora.
Vejo o peso em qualquer feira
e mangueiras onde amendoeiras.
Te encontro depois da chuva
no parapeito do verso.
Você me respinga palavras
e eu rio e salto
bem além
do fato.
Em busca de terras do nunca
vôos duplos
sobre mares do sempre.
Viagens inesperadas.
Vampiros em luas cheias
falam de sede e calor .
E uns mimos doces
refrescam sorrisos.
Pois é...
Desde ti,
que eu ando por aí
assim.
(Flávia Côrtes - fevereiro de 2012)
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