Prazer Nefário
Eu a vi folheando velhos álbuns,
pude sentir sua dor ecoar
nas frias paredes do quarto,
Imersa numa atroz apatia,
eu posso ouvi-la por trás
de teus mal dizeres…
não enganas a ninguém!
Culpa a todos pelos ensejos
que deixar-te escoar pelo
largo flúmen da existência.
Não vê que és teu próprio algoz
Jogar-se a ti mesma em meio
À fulgente chama grega.
Teu martírio resplandece o irônico
riso da serpente que zomba de ti
enquanto, ora, noite pós noite,
por um afago de teus Deuss!