Monstros derrotados

Na caverna o sono se depara com

Fachos de fogo em grito

As almas correm em desespero

“Há sim, o medo de ser visto”

soldados pisam firme e descem

desfiladeiros, busca no fim do

túnel o asco que lhes consome

mata o fel ardido capaz de evadir

um rei do trono

e gritam de garganta aberta

e vômitos roucos saem

das cavernas em fendas que antes

trancadas guardava dos olhos

um reino de invisível de festas

uma luz podre e fedorenta

toma conta do espaço, os

soldados criam novas palavras

e nomeia com outro mundo

os monstros derrotados