Pouco que sei
Não posso mais suportar
Meu lado mais odioso
A fúria, mais desastroso,
Do que podes imaginar.
Não é? A dúvida é boa.
Talvez seja por isso
Que vivo a correr risco,
E penso em coisas atoa.
Do pouco que sei, é tudo.
Do pouco que tenho é meu.
Formo meu próprio réu
Penso enquanto fico mudo.
Não tente aconselhar-me
Quando tenho em mente
A forma mais coerente,
Mais que vive asombrar-me.
E que nas sombras que vejo,
Nas paredes onde à pintura,
Vejo o portal da arquitetura
Camuflado pelo desejo.
Pinta essa cara metade
Sem desfarze-se da razão
Para que pareça ilusão,
Mais sabendo da verdade.
Hora de ser compreensivo
E Refletir enquanto dito
O reflexo do meu escrito,
Da mente que vive relativo.