Mina de ouro de tolo

Ela merece mais um poema

Hoje, acordei como sempre

Acabado, de mais um dia derrotador

A dor, essa companheira latente

As vezes fina, as vezes ardente

Mas sempre ela e sua verdade

As duas me vem de uma vez

Indiferente a tudo,

As minhas esperanças

Todas baseadas na boa lembrança

Essa ilusão já li, em algum livro de filosofia

Mas me recuso a resistir a coisas boas e ruins

E isso não sei o porquê, onde a alma estabiliza?

Na verdade, não sei onde isso vai parar

Só sei que consigo amenizar

Quando a natureza se faz a meu favor

Quando tenho música e mensagem

Quando tenho cafeína, quando estou só

Quando ascendo Raul e ouço um

Nesse precioso segundo...

Não me interessa o que seja agora o mundo

Nem para que os outros existem a meu redor

Tal fenômeno, humanamente emanado

Sob o silêncio do universo, é a fala de Deus

Em uma mensagem subliminar