O olhar de si mesma
 
A palidez de sentimentos
Faz da alma uma armadura
Que nada protege
Agride o corpo
Aprisiona o espírito

Impede que o coração respire
Que a chuva chegue pra molhar...
E qualquer semente de amor lançada
Desnutre-se e seca
Brotando mágoas em abundância!
 
E nos olhos espelha-se
De um lado, solidão;
Do outro, também!
 
 
 
 
 
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 04/02/2013
Reeditado em 04/02/2013
Código do texto: T4123261
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