O CORCOVAR DO CORVÍDEO
O corvo é um estorvo na colheita.
Desse mesmo corvo eu sorvo a seiva em espreita.
Do corvo escorro leite na escuridão da noite sem teta.
Esse corvo do qual corro é o símbolo tosco da seita
E sinônimo de letras certeiras, cor de carvão no tracejado da caneta.
Da plumagem do corvo eu movo a palheta, daí vejo a silhueta quase perfeita.
Então me exaspero, haja feita, que não era o corvo o proxeneta.
Era apenas o arauto da besta.
ZARONDY, Zaymond; LOPEZ, Luciah. Sintonia poética. Paraná: Nogue Editora, 2019.
ISBN 978-85-92939-22-9
O corvo é um estorvo na colheita.
Desse mesmo corvo eu sorvo a seiva em espreita.
Do corvo escorro leite na escuridão da noite sem teta.
Esse corvo do qual corro é o símbolo tosco da seita
E sinônimo de letras certeiras, cor de carvão no tracejado da caneta.
Da plumagem do corvo eu movo a palheta, daí vejo a silhueta quase perfeita.
Então me exaspero, haja feita, que não era o corvo o proxeneta.
Era apenas o arauto da besta.
ZARONDY, Zaymond; LOPEZ, Luciah. Sintonia poética. Paraná: Nogue Editora, 2019.
ISBN 978-85-92939-22-9