Soneto triste, sem rima e sem métrica

Olhei o asfalto imundo

Batido e rasgado

Percorrido há muito

Por rápidas rodas

Rápidos giros,

Mas que não alcançam a vida

Num piscar sulcam o chão

Em outro se esvai a vida

E o pobre chão

Tao triste

Cheio de rugas

Em si

Estampou tanto tempo

Que ali vi um velho