Sinto-me tão só

Não há ninguém igual a mim

Por que será que é assim

Será que é o pó

Tantos pós diferentes

Nenhum igual ao da gente

Mas pó é tudo igual

Ou será desigual

Pó negro, pó branco

Pó vermelho, pó amarelo

Para ser franco

Não há paralelo

Então está explicado

Do pó viemos

Ao pó voltaremos

Sempre semelhantes

Nunca iguais, apenas redundantes

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 04/02/2013
Reeditado em 04/02/2013
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