PÓ
PÓ
Sinto-me tão só
Não há ninguém igual a mim
Por que será que é assim
Será que é o pó
Tantos pós diferentes
Nenhum igual ao da gente
Mas pó é tudo igual
Ou será desigual
Pó negro, pó branco
Pó vermelho, pó amarelo
Para ser franco
Não há paralelo
Então está explicado
Do pó viemos
Ao pó voltaremos
Sempre semelhantes
Nunca iguais, apenas redundantes