livre e acordado
Quando me descobrir preso
Não via o que me prendia
Apenas o peso morto,
De uma vida que já não
Tinha....
A morte me rodeava,
Com sua sombra magoada
E eu, acorrentado, vivia
Louco e desalmado
E deixei-me tomar, pela
Sua boca doentia, que me
Sobra o hálito fedorendo
Que da sua garganta saia...
Eu me tornava bêbado,
Sem lugar e sem valia
Até que um dia acordei
E alcancei um machado
E na boca da morte,
Fiz um rombo arrebentado
E sair pelas ruas,
Livre e acordado