o resto que sobrou

O resto que sobrou

Como miolo

Do tronco

Da árvore

Que já foi

Superfície

Trago essa

Cilada no

Corpo que

Hoje é tolice

Trago marcas

Vividas, veios

Que me arrebentam

As veias, que

Invade minha carne

Como a onda a areia

Pedaços de

Vidas, lapsos

De tempos,

Outros ferimentos

Do amor que estive

E meu corpo

Entende sua

Dor, mesmo

Assim, ergue-se

Firme, se põe

No valor...

E leva consigo

Seja lá onde

For, como um

filho em brilho ,

a terra que Sobrou