Sob um céu de estrelas
Devoram-me as estrelas
Ignorando meus pedidos mais sombrios
Calam suas promessas e melodias
Deixando-me com minhas agonias
Enquanto morro em triste solidão
Mas sei que elas falam sobre mim
Zombam e riem de meus sonhos
Como se não valesse a pena sonhar
Como se fosse melhor nem despertar
Para viver em uma vã ilusão
E enquanto elas riscam o céu
Iluminando meus castelos de papel
Eu caminho na direção contrária
Mas nem mesmo três desejos irão me salvar
Nesta imensa escuridão
Não há mais histórias para contar
Não há mais lágrimas para chorar
A última pétala caiu no chão
E a estrela...
Aquela... solitária no infinito
Sufocou o próprio grito
Quando me viu à própria sorte
Perdida em sombras, perdida dentro de mim
Observo estrelas até adormecer