Alexandrite
Ligeiramente o tempo passa
Passa tão apressadamente que,
Bem delicadamente chega-se aos quarentas
No corpo e na alma de uma guria
Nesse passar velozmente o tempo
E No crepúsculo da noite,
Sinto o encanto e a magia de teus olhos
Buscando ardentemente um misero gozo
Hoje ouço o canto do pássaro,
O vôo da borboleta e a dança do beija-flor!
Pois o tempo parou na preciosa Alexandrite
Assim, procurei assoalhar o indescritível
Sentia borbulhas de sentimentos
Que deixou fluir pelo teu corpo e pela tua mente
Como a tristeza, a raiva, a alegria e o amor
“Não sendo tão diferente dos outros seres”
Bem certo que é ÚNICA
No olhar, no falar, no sentir e no passar
Solitariamente e elegantemente vai passando
Regando o solo com o aroma de teu perfume
E eu? Novamente estou apenas a admirar
A tua simplicidade que transborda de amabilidade
Pergunto constantemente
- O que os teus olhos querem passar?
Eles não se passam ligeiramente por mim!