como faminto ao prato
essa vida é um latido
de cavalo , é um berro
de bicho, é um trovão
na janela
E Aline nega
como a feiura
a aquarela:
seus beijos
seu abraços
e seu coice
de égua.
seu sumo,
seu viaduto
de pernas,
seus líquidos
sonoros,
seus gemidos de
primavera...
Aline é aroma escasso
e quando em seu leito
eu saltarei em seu corpo,
como um faminto ao prato