como faminto ao prato

essa vida é um latido

de cavalo , é um berro

de bicho, é um trovão

na janela

E Aline nega

como a feiura

a aquarela:

seus beijos

seu abraços

e seu coice

de égua.

seu sumo,

seu viaduto

de pernas,

seus líquidos

sonoros,

seus gemidos de

primavera...

Aline é aroma escasso

e quando em seu leito

eu saltarei em seu corpo,

como um faminto ao prato

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 03/02/2013
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