VENCIDA

ABRI A JANELA,

ESTENDI MINHA MÃO,

SOLTEI A SAUDADE.

ELA NÃO SE FOI.

SAUDADE FICOU,

ENTROU PRESSUROSA,

AJEITOU-SE NO NINHO,

NÃO DA MINHA MÃO,

MAS NO DO MEU PEITO!

CERREI A JANELA,

DOBREI-ME VENCIDA

À SUA VONTADE.

É INÚTIL LUTAR...

RETORNO À ROTINA.

A SUA SAUDADE

DEIXA-ME JAMAIS!

NEUSA RAMOS
Enviado por NEUSA RAMOS em 01/02/2013
Código do texto: T4117731
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