VENCIDA
ABRI A JANELA,
ESTENDI MINHA MÃO,
SOLTEI A SAUDADE.
ELA NÃO SE FOI.
SAUDADE FICOU,
ENTROU PRESSUROSA,
AJEITOU-SE NO NINHO,
NÃO DA MINHA MÃO,
MAS NO DO MEU PEITO!
CERREI A JANELA,
DOBREI-ME VENCIDA
À SUA VONTADE.
É INÚTIL LUTAR...
RETORNO À ROTINA.
A SUA SAUDADE
DEIXA-ME JAMAIS!