ESTRANHO
Estranho é o latejar da alma
É o gemido do coração.
Fogo que consome as entranhas
Olhos sem brilho, ausência de emoção.
Estranho é o que sente a fera
Que usa máscara de anjo.
Tormenta que se anuncia
Em plena beleza da Primavera.
Estranha é a sensação de não amar
De não fazer pulsar o coração.
Pessoas perdidas, sem rumo
Terminam seguindo qualquer direção.
Glaucia Ribeiro (1º de fevereiro de 2013)