que a vida era graça

E havia muitos reinos

Líquidos e eu vagava

intercalando-os no meu

mundo...

depois houveram guerras,

morreram flores, e meus

sentimentos se calaram

diante do claustro da perda...

e a loucura fabricava

apenas saudade, e o meu

desejo era destruir o guardião

dos sonhos, dos temperos

e dos cheiros que me perseguia

dentro da sombra...

e não havia uma só nota

que aprendeu a falar,

era nudez sem perdão

desenfreada, enfezada

e soldados tristes marchava

com fogo nas flechas,

um pelotão de homens

feras, que decadentes

se entrelaça ao medo...

e quando a janela explodiu

algo desnecessário cedeu

houve o som de trompete

mas também de pirraça..

foi quando abrimos os

olhos, e vimos como uma

lâmina de faca,

Que vida era graça