cortinas noturnas
Se apresse que a madrugada
Rasga a bruma que me prende
Rompa o manto sem pranto
Em meu ombro desnudo...
Corra ardendo
Me derrame rubor
Solte-me a camisola sem cor
Flutuante e transparente
Nos seios salientes.
Agarre-me ao ventre
Trance em minhas pernas
Nuas, velozes escalando montes
Nuvens púrpuras do horizonte
Corre, corre, se esconde da aurora
Que traz o sol...
Ignora e vem comigo ao abrigo
Façamos do claro
Passeios escuros
Em mistérios noturnos
Meu espaço seguro
Cercado de dossel
Te guardo
Quando dia, faço céu estrelado
Dentro do meu quarto
Apagado...
Se apresse que a madrugada
Rasga a bruma que me prende
Rompa o manto sem pranto
Em meu ombro desnudo...
Corra ardendo
Me derrame rubor
Solte-me a camisola sem cor
Flutuante e transparente
Nos seios salientes.
Agarre-me ao ventre
Trance em minhas pernas
Nuas, velozes escalando montes
Nuvens púrpuras do horizonte
Corre, corre, se esconde da aurora
Que traz o sol...
Ignora e vem comigo ao abrigo
Façamos do claro
Passeios escuros
Em mistérios noturnos
Meu espaço seguro
Cercado de dossel
Te guardo
Quando dia, faço céu estrelado
Dentro do meu quarto
Apagado...