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cortinas noturnas


 
Se apresse que a madrugada
Rasga a bruma que me prende
Rompa o manto sem pranto
Em meu ombro desnudo...
 
Corra ardendo
Me derrame  rubor
Solte-me a camisola sem cor
Flutuante e transparente
Nos seios salientes.
 
Agarre-me ao ventre
Trance em  minhas pernas
Nuas, velozes escalando  montes
Nuvens púrpuras do horizonte
 
Corre, corre, se esconde da aurora
Que traz o sol...
Ignora e vem comigo ao abrigo
Façamos do claro
Passeios escuros
Em mistérios noturnos
 
Meu espaço seguro
Cercado de dossel
Te guardo
Quando dia, faço céu estrelado
Dentro do meu quarto
Apagado...

 
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 31/01/2013
Código do texto: T4116466
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