Flores aos Rios Mortos.

Jogava todos os dias

Rosas

Ao Lago morto,

Não havia nenhuma possibilidade de vida,

Mas sempre ia,

Ao mesmo horário

Fazer, o mesmo ato.

Perguntaram-lhe:

Porque lanças belas rosas,

A este nojento esgoto,

Rolou um breve pranto

Sobre o pálido rosto

E disse com os lábios puros:

O materialismo e o ego humano,

Encobriram de lixo, o que era transparente,

Hoje abaixo dessa infeliz imagem

Se escondia a nascente

De minha poesia.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 31/01/2013
Código do texto: T4116397
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