Flores aos Rios Mortos.
Jogava todos os dias
Rosas
Ao Lago morto,
Não havia nenhuma possibilidade de vida,
Mas sempre ia,
Ao mesmo horário
Fazer, o mesmo ato.
Perguntaram-lhe:
Porque lanças belas rosas,
A este nojento esgoto,
Rolou um breve pranto
Sobre o pálido rosto
E disse com os lábios puros:
O materialismo e o ego humano,
Encobriram de lixo, o que era transparente,
Hoje abaixo dessa infeliz imagem
Se escondia a nascente
De minha poesia.