Águia de algum sonho.

Águia que devora o vento

voa alta,

ergue as asas

como linda bailarina, à-toa,

mas que canta

mas que voa...

encantando os meus poemas

sem asas.

Voa como se cantasse a Lira,

como se o que eu visse

não fosse mentira.

Voa com meus sonhos,

com meus desenganos,

em lindo abandono

a deslizar pelo céu...