Noite da poetisa

Noite de lua cheia...

A lua parece se esconder, entre as núvens não se permite ver por inteiro.

Fico paralizada a contemplar...

Os vagalumes, em contraste com a noite escura, estão a brilhar, pelo espaço a voar.

O vento sussura uma melodia incomparável, e a natureza parece falar...

A lua se mostra mais um pouco, e tem um céu todinho pra brilhar. Fico a observar. Contemplo toda a grandeza. Me sinto tão pequena.

A natureza distante produz vários sons, formam assim a sintonia mais bela!

O vento produz um frescor agradável, além do som obtido ao tocar os galhos. Paro por instantes para ouvir a melodia... Como me encanta!

A velocidade do vento, ora produz frescor, ora arrepios, suaves e deliciosos arrepios...

A lua se esconde totalmente.

Parece que o céu vai chorar.

Choro também.

O céu deve ter várias razões pra chorar...

Eu tenho uma: Amo você!

Amo tanto que chega doer.

Dói porque preciso do amor que você parece não poder me dar...

A noite tornou-se totalmente escura.

Agora o céu tá bravo. Ouço os trovões.

Também fico brava, mas seu sorriso me acalma...

Tenho vontade de sumir como a lua. Me esconder.

Encerro por aqui, ouvindo a natureza que me mostra: Tudo tem seu lugar!

Késia Ruas
Enviado por Késia Ruas em 31/01/2013
Código do texto: T4115310
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.