Noite da poetisa
Noite de lua cheia...
A lua parece se esconder, entre as núvens não se permite ver por inteiro.
Fico paralizada a contemplar...
Os vagalumes, em contraste com a noite escura, estão a brilhar, pelo espaço a voar.
O vento sussura uma melodia incomparável, e a natureza parece falar...
A lua se mostra mais um pouco, e tem um céu todinho pra brilhar. Fico a observar. Contemplo toda a grandeza. Me sinto tão pequena.
A natureza distante produz vários sons, formam assim a sintonia mais bela!
O vento produz um frescor agradável, além do som obtido ao tocar os galhos. Paro por instantes para ouvir a melodia... Como me encanta!
A velocidade do vento, ora produz frescor, ora arrepios, suaves e deliciosos arrepios...
A lua se esconde totalmente.
Parece que o céu vai chorar.
Choro também.
O céu deve ter várias razões pra chorar...
Eu tenho uma: Amo você!
Amo tanto que chega doer.
Dói porque preciso do amor que você parece não poder me dar...
A noite tornou-se totalmente escura.
Agora o céu tá bravo. Ouço os trovões.
Também fico brava, mas seu sorriso me acalma...
Tenho vontade de sumir como a lua. Me esconder.
Encerro por aqui, ouvindo a natureza que me mostra: Tudo tem seu lugar!