Não ser escravo da Paixão
Quero sentir a poesia de cada gota da chuva
Embriagar - me em cada copo poético de vinho
Ver a lua crescer e iluminar a rua
Lua, ilumina minha alma
depois que parar de chover
me aqueça com tua luz calma
Tempo me ensine a sentir a brisa
Ah, lua não se vá
fica, não me deixe na solidão fria.
Não me deixe ser escravo da paixão
não me deixe viver só pela paixão.
Tempo me ensine a sentir o amor no coração
Chove, chove em mim. Quero emoção.
Quero amar a calmaria do amor
viver sem a paixão
e mesmo assim ver cor.
Se cada gota de chuva for um show em mim
se cada rotina de amor me fizer sorrir
Ah, quero amar o amor, dizer a ele sim
Sim eu deixo de amar a paixão e contigo eu sigo.
Me embriaga amor, com tuas rotinas e tuas calmarias
que o vinho do amor substitua a paixão
e eu o ame, me leve contigo
sem ter o gosto de amor proibido
por que assim é paixão.
Paixão ser teu escravo eu não quero não.
Quero amor no coração.
quero encantamento no perdão.
Ah, paixão, não quero ser teu escravo não.
Lua, ilumina minha alma
depois que parar de chover
me aqueça com tua luz calma
Calma de amor rotineiro, caseiro.
Me faça esquecer da paixão, o braseiro,
o fogo da conquista e do primeiro beijo.
Vem amor, que contigo eu me envolvo
e das tuas rotinas nunca mais me queixo.
Fi 13/03/2007