POBRE LOUCO

POBRE LOUCO

Harpas tocam com violinos na caverna,

São lembranças de uma alma eterna.

Onde o toque era a essência da linguagem

E em cada caminho uma aprendizagem.

Pobre louco preso na camisa de força,

Tem a mente livre corre como a corça.

Tem amigos anjos num céu sem fim,

E discuti Platão com Lúcifer num botequim.

Pobre louco que lembra sua vida passada

De sua morte tola em uma triste caçada.

Conserva com o espírito obsesso do doutor.

Que está preocupado em espalhar o amor.

Podre sociedade que não entende o diferente,

Muito menos quem vive num mundo contente,

Que isola o diferente como sendo doente,

Pois tem medo de quem abriu a sua mente.

André Zanarella 17-04-2012

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 30/01/2013
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