POBRE LOUCO
POBRE LOUCO
Harpas tocam com violinos na caverna,
São lembranças de uma alma eterna.
Onde o toque era a essência da linguagem
E em cada caminho uma aprendizagem.
Pobre louco preso na camisa de força,
Tem a mente livre corre como a corça.
Tem amigos anjos num céu sem fim,
E discuti Platão com Lúcifer num botequim.
Pobre louco que lembra sua vida passada
De sua morte tola em uma triste caçada.
Conserva com o espírito obsesso do doutor.
Que está preocupado em espalhar o amor.
Podre sociedade que não entende o diferente,
Muito menos quem vive num mundo contente,
Que isola o diferente como sendo doente,
Pois tem medo de quem abriu a sua mente.
André Zanarella 17-04-2012