Permita
Deixem que os corvos das injúrias pairem sobre vós
Mas não permitam que se apossem de seus corpos.
Que os fantasmas do passado assombrem tuas janelas
Mas não entrem em suas casas
Que a felicidade vos entorpeça
Mas não embriagueis vossa cabeça
Que os vermes entrem em tua carne
Mas não possuam os teus órgãos
Façam amor com a putrefata morte
Mas casem-se com a vida e com a sorte.