Leito

No silêncio eterno jaz

A tristeza que lapida

Estes meus olhos de mármore.

Envolta em manto fugaz

Lembra-me todos os dias

Da Rosa Branca colhida.

Oh, Rosa Branca colhida...

E comigo grita: cale-se!

Decompõe a minha força

Desejando que eu sinta

O peso vil da saudade

E morbidez em tom de cinza.

E quando,enfim, abrir a boca

Num sussurro de adeus.

Despirei desta revolta

Pra dormir nos braços teus!

Karoline Correia
Enviado por Karoline Correia em 30/01/2013
Reeditado em 30/01/2013
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