Leito
No silêncio eterno jaz
A tristeza que lapida
Estes meus olhos de mármore.
Envolta em manto fugaz
Lembra-me todos os dias
Da Rosa Branca colhida.
Oh, Rosa Branca colhida...
E comigo grita: cale-se!
Decompõe a minha força
Desejando que eu sinta
O peso vil da saudade
E morbidez em tom de cinza.
E quando,enfim, abrir a boca
Num sussurro de adeus.
Despirei desta revolta
Pra dormir nos braços teus!