Noites

Tanto a ser dito e nenhuma palavra.

Tenho aqui na garganta,

Um nó me amarrando o discurso.

O grito,

Não é mais que um grunhido,

Um gemido de angústia e desespero.

Deito um a um, os sentimentos

Que ninguém ouve, que ninguém vê,

Na fronha cor-de rosa do meu travesseiro.

E a noite em seu silêncio,

Chora comigo minhas dores...

Repousando na madrugada, o orvalho sobre as flores.

Leda Gaivota
Enviado por Leda Gaivota em 29/01/2013
Reeditado em 29/01/2013
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