COMUNIDADES MORTAS

Quantos objetivos

Desnudos e desfeitos,

Sonhos que almejaram serem concretizados,

Beijos Languidos... agora gelados e silenciados!

Nesse instante insano

Com sabor de fel.

No ar um clarão fugaz...

Fumaça, fogo de artifício.

Ateia labaredas assassinas

Numa terra próspera de cultura,

Imensa, intensa, terna, por nome Maria.

Verte agora lágrimas

Por suas comunidades mortas.

Gente de matizes tantas

E de idades tão tenras...

Crianças querendo se divertir e brincar!

Mas, como pais vão assimilar

estas incomensuráveis dores trágicas!?!?...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 28/01/2013
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