poesia
desapontei com
o tamanho do inferno
com o rosto embrutecido
do meu amor, e com quantas
dobraduras se faz de uma vida...
com as brochuras
dos cadernos de criança
das lanternas apagadas
da infância; desompontei
com o rosto que atrás
das máscaras outras máscaras
e nunca uma face...
com o cansaço fictício
que eu invento pra morrer
mais lento...