poesia

desapontei com

o tamanho do inferno

com o rosto embrutecido

do meu amor, e com quantas

dobraduras se faz de uma vida...

com as brochuras

dos cadernos de criança

das lanternas apagadas

da infância; desompontei

com o rosto que atrás

das máscaras outras máscaras

e nunca uma face...

com o cansaço fictício

que eu invento pra morrer

mais lento...

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 28/01/2013
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