GIZ
Os calcáreos cacos
lascados entre os dedos
desenham na parede
mórbidos segredos...
Em sua alva luz
ofusca meus sentidos
dilata as minhas pupilas
e a vida só oscila...
Do seu prurido pó
inalo caótica cal
entope as narinas
em pseudo-cocaína...
Por fim, sobram no piso
seus tocos inúteis
que o suor oxida:
ruínas da minha vida...