Retalho de uma triste verdadse
RETALHOS DE UMA TRISTE VERDADE
Essa dor imoral que te ilumina, que te cerca
Quando engole sem cerimônia o olho que imoraliza
Como beijo que se comete para sentir o avesso
Do avesso que imortaliza.
Animais que percorrem terras desconhecidas
A morte se desfaz; como poeta que colhe folha de papel
Os sentidos falham; casais se deglutem e se engolem
Marcando e escrevendo com a ponta cinzel!
Pobres criaturas que vê os seus sentidos
Como sonâmbulos orgasmos molhados, perdidos
O poema de amor não tem mais forma.
Que começou aqui, e aqui termina!